quinta-feira, 18 de julho de 2013

ASSEXUALIDADE


ESTA ENTREVISTA COM ELISABETE DE OLIVEIRA, ESTUDIOSA EM ASSEXUALIDADE, PODE TIRAR MUITAS DÚVIDAS DE MUITAS PESSOAS, QUE PODEM SER ASSEXUADAS E NÃO SABEM. ENTREVISTA REALIZADA NO PROGRAMA DA MARÍLIA GABRIELA, DIA 17/07/2013. CONFIRA!!!!




quinta-feira, 11 de julho de 2013

CURA GAY


CURA GAY


Como pode existir uma cura para a opção sexual? 

Quem será que está precisando realmente de cura? 

Por que não se cria a cura política? A cura da safadeza? 

A cura dos que roubam a população brasileira

 descaradamente?

Que a justiça seja feita, e que esta barbaridade não seja aceita. 

Que os governantes coloquem a mão na consciência e que curem coisas realmente importantes, que estão doentes há muito tempo, como a saúde, a educação, o transporte público, o saneamento básico, etc, etc, etc.....

segunda-feira, 10 de junho de 2013

LIBERDADE HOMOAFETIVA

Liberdade Homoafetiva


 Fabiana Dal’Mas Rocha Paes


Na França, protestos contra o casamento homoafetivo acabaram em prisões. Ali também, na cidade de Cannes, o filme vencedor do prêmio Palma de Ouro foi o “La vie d’Adèle”, sobre um casal de lésbicas. No Brasil, inédita resolução do Conselho Nacional de Justiça determinou que os cartórios de todo o País registrem os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, as chamadas relações homoafetivas. O partido PSC ingressou com pedido para o reconhecimento da inconstitucionalidade da resolução nº 175/13 que tratou a questão. Em maio de 2012, o Supremo Tribunal Federal já havia reconhecido a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Em que pese a existência da decisão do Supremo Tribunal Federal, muitos cartórios se negavam a celebrar o casamento, o que fazia com que os pretendentes tivessem que viajar de um Estado ao outro na busca deste direito. O movimento pela legalização de casamentos homoafetivos não é novo. Na América Latina já legalizaram os casamentos homoafetivos Argentina, Uruguai e México (em dois estados). África do Sul, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Islândia, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Suécia, assim como seis estados dos EUA já aprovaram nos seus parlamentos o casamento homoafetivo. Portanto, podemos afirmar que a decisão do Conselho Nacional de Justiça brasileiro acompanha a tendência mundial, não apenas dos costumes, mas da evolução da jurisprudência e da legislação, em garantir os direitos fundamentais aos homens ou mulheres que desejam se casar e constituir família. A Constituição diz que o casamento é aquele entre o homem e a mulher (artigo 226), mas em nenhum momento veda o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e mais do que isso, garante a igualdade entre todos os brasileiros, sendo vedada a discriminação (artigo 5º). A interpretação da lei não pode ser feita de forma literal, mas sim deve levar em conta todo o sistema jurídico, inclusive os tratados internacionais que foram ratificados pelo Brasil — e todos vedam a discriminação em razão do sexo. O relacionamento homoafetivo existe e sempre existiu desde as primeiras civilizações, mas o direito nem sempre acompanha a realidade. O Estado brasileiro é laico, portanto não admite interferências religiosas na formulação de leis. A palavra casamento não pode ser monopólio dos casais heterossexuais, como pretendem algumas correntes religiosas. As verdadeiras democracias protegem toda a população, até os grupos mais vulneráveis, e minorias como homossexuais, indígenas, pessoas com necessidades especiais, idosos, pessoas de distintas origens e etnias. Estamos caminhando para a modernidade e esta decisão deve ser celebrada pela sociedade brasileira. Há um largo caminho a ser percorrido. O próximo passo é a aprovação do Estatuto da Diversidade Sexual pelo
1 Promotora de Justiça no Estado de São Paulo, Mestre em Direitos Humanos e Justiça Social pela Universidade de New South Wales, Austrália e aluna regular do curso de Doutorado da Universidade de Buenos Aires, Argentina.
Congresso Nacional para dispor acerca da vedação à homofobia, a possibilidade de casais homossexuais adotarem crianças e adolescentes, dentre outros direitos que devem ser expressamente garantidos. Ainda subsistem a intolerância, o preconceito, a violência e a homofobia. Ultrapassados estes obstáculos, poderemos assumir a vanguarda do sistema internacional de direitos

CASAMENTO GAY

Extraído de: OAB - Rio de Janeiro  - 17 de Maio de 2013

Aprovado o casamento gay no Brasil 


 Raquel Castro






Em 5 de maio de 2011 o Supremo Tribunal Federal reconheceu a família homoafetiva, conferindo aos casais homossexuais o direito à união estável. Esta decisão foi proferida no julgamento da ADI 4277-DF e ADPF 132-RJ. Antes, a união estável era um direito apenas do homem e da mulher, em razão do que dispunha o artigo1.723 do Código Civil. O STF afastou a expressão "homem e mulher" da lei e permitiu a interpretação extensiva aos casais de mesmo sexo.
Ao proferir a decisão, o STF deixou expresso que o reconhecimento deve ser feito "segundo as mesas regras e com as mesmas consequências da união estável heteroafetiva".
Ora, a união estável não é um gênero que se subdivide em duas espécies: união estável heteroafetiva e união estável homoafetivo! União estável é uma só. E o parágrafo terceiro do artigo 226 da Constituição Federalreconhece a união estável e determina que a lei deverá "facilitar sua conversão em casamento". Assim, não há razão para se negar a conversão da união estável homoafetiva em casamento, em obediência ao determinado pelo STF.
Desta forma, diversos casais homoafetivos começaram a requerer a conversão de suas uniões estáveis em casamento. E, ainda, após a decisão do STJ no julgamento do RESP 1.183.378-RS, que reconheceu o direito a um casal homossexual a requerer a habilitação direta para casamento, a possibilidade de casamento entre pessoas do mesmo sexo foi se tornando uma realidade.
Alguns tribunais estaduais sentiram a necessidade de uniformizar os procedimentos de habilitação e conversão de união estável em casamento, para relações heteroafetivas ou homoafetivas. E assim, nove estados editaram provimentos excelentes sobre o assunto, outro expediu apenas uma circular e dois outros editaram provimentos que, na prática, mantinham a desigualdade no tratamento.
Assim, o Conselho Nacional de Justiça sentiu a necessidade de acabar com essa disparidade entre os estados que autorizam e os que não autorizam o casamento gay, e editou a Resolução nº 175, de 14 de maio de 2013, publicada em 15 de maio de 2013, autorizando de uma vez por todas o casamento entre pessoas do mesmo sexo, seja por habilitação direta, seja por conversão de união estável. Determina que "é vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo".
Essa resolução tem força de lei e deve ser cumprida. Caso contrário, cabe comunicação ao juiz corregedor do respectivo tribunal local, e até mesmo recurso ao próprio CNJ.
Outro gol de placa do Poder Judiciário, que, mais uma vez, escreve a história desse país com a caneta da democracia, exterminando de vez essa inaceitável desigualdade.
Parabéns ao CNJ! Um brinde à felicidade!
Raquel Pereira de Castro Araujo é presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB/RJ.







segunda-feira, 20 de maio de 2013


Aurélia (Dicionário Gay) É o que tem pra hoje!!!

Por Penélope C.


Uhuull!!!! Adoooroooo!!


Vi uma mona hoje, lindíssima, estava luxuosa mesmo e abalou com sua beleza quem a via passar...
Mas, como nada é perfeito nessa vida, percebi que ela é bagaceira e aprontou um bas-fond, só porque um cara pediu um aqué para ela. Se ele quisesse dar a Elza, tudo bem, mas não... de Lady ela se transformou em naja. Que pena! Quem vê rostinho lindo, não vê a essência mesmo.
Tô bege! Rosa chiclete!!!! Tô passada mesmoo!! Rss.
Entenderam toda a estórinha que contei para vocês? Quem nunca ouviu alguma palavra diferente aos nossos ouvidos, oriundas do vocabulário gay, não é mesmo? A grande maioria nos faz rir, é divertida e incorporou-se na sociedade como um todo. Muitos utilizam e, às vezes, nem sabem de onde saiu. Na verdade, quem mais difunde esse vocabulário são os gays (homens) e provam que a nossa classe é preocupada até mesmo com as questões linguísticas do nosso idioma! rs. Além disso, tem uma criatividade e humor implacável!!

Abaixo, deixo, para quem não conhece, um pouquinho das palavras mais utilizadas da Aurélia:


"A Bete Faria" - Modo de se referir a um homem que cobiça
"Aleijo" Problema
"Alôca" - Finaliza frases que pretendem ser bem-humoradas
"Aqué" - Dinheiro
"Aqüendar" - Palavra multiuso. Seu significado depende da utilização. Pode ser "comer", "transar", "escutar", "participar"
"Atender" - Fazer sexo
"Bagaceira" - De baixo nível
"Barbie" - Homossexual com corpo trabalhado
"Bas-fond" (leia-se bafôn) - Bagunça, confusão, bochicho
"BF" - Homossexuais com mais de 30 anos, ricos e chiques
"Bee" ou "Bil" - Nome meigo para amigo gay
"Bofescândalo" - Homem gostoso
"Bolacha" - Nome meigo para amigo gay
"Bofescândalo" - Homem gostoso
"Bolacha" - Nome meigo para lésbica
"Caminhoneira" (sin. de "furiosa") - Lésbica bem masculina
"Cascabói" - Usada por homossexuais mais velhos, designa alguém carrancudo, chato
"Caso" - Namorado
"Coió" - Agressão homofóbica
"Cona" (ou conam) - Derivado de maricona, é o homossexual mais velho
"Desaqüendar" - Desembaçar
"Elza" - Roubo
"Entendido/a" - Gay/lésbica
"Fazer" - Transar com
"Ferver" - Animar
"Fufa" - Lésbica"Gay-friendly" - Simpatizante
"GDC" - Gay de cabeça, pessoa com comportamento gay, mas com preferência sexual hétero
"GLBT" - Gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros
"GLS" - Gays, lésbicas e simpatizantes
"Hype" (leia-se raipe) - O que está sendo badalado
"Lady" - Lésbica bem feminina
"Laleska" - Pessoa cafona
"Luxuosa" - Expressão de aprovação para alguém bem produzido, bonito ou hype
"Mala" - Volume na calça, pênis; também significa pessoa chata
"Mancha" - É o homossexual superfeminino
"Me deixa!" - Grito de guerra
"Me erra!" - Me larga
"Melhorada" - Alguém que era péssimo e melhorou ou alguém feio que deu um truque na feiúra
"Mona" - Mulher ou alguém muito efeminado
"Monaocó" - Junção de mona com ocó (homem hétero), é o gay bem masculino, que não dá pinta
"Montada" - Travestida, produzida
"Naja" - Fofoqueira, intrigueira
"Não estou podendo" - Não quero, não estou a fim
"Não ser obrigado/a" - Ter algo melhor para fazer
"Ocó" - Homem
"Odara" - Grande, bonito, cheio de vida
"Panqueca" - Passivo
"PAM" - Sigla para "passivo até a morte"
"Quebrar louça" - Quando dois homossexuais transam
"Rodrigues" - Alguém comprometido cujo/a parceiro/a está viajando
"Sandália" - A mulher da lésbica masculinizada
"Sair do armário" - Assumir a homossexualidade
"Sapa, Sapata" - Lésbica
"Se Jogar" - Entrar em uma situação sem pensar muito
"Simpatizante" - Pessoa heterossexual ou não-definida sexualmente que freqüenta ambientes gays
"Straight" - Heterossexual
"Tia" - Homossexual mais velho
"Tô passada" (sin. de "Tô bege") - Expressão de espanto
"Trava" - Travesti
"Uó" - Tudo que é ruim
"Urso" (ou Bear) - Homem peludo, também associado a homem de aspecto másculo ou gordinho
"Vitaminada" - Robusta, bonita"Versátil" - Homossexual que gosta de ter tanto o papel de ativo como o de passivo
"Virar" - Passar da condição de heterossexual para a de homossexual ou vice-versa (a primeira opção eu já vi, mas a segunda, nunca!rs)


Essas palavras "sapata", "bolacha", etc., podem deletar do vocabulário, tá? Coisa horrível isso! hehehehe Até "entendida" é melhor que isso! Afinal, em alguma coisa somos entendidas, não é mesmo? hihihihi
Beijoss!!

Adooooo rooooo!! rss
FONTE:

HOMOFOBIA É CRIME